Furto de águaAções punitivas contra infratores podem causar até penas em regime fechado

O alto número de água roubada em 2015, sobretudo em São Paulo, alarmou a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Em virtude da crise hídrica que assola o Estado, muitas pessoas praticaram a infração para sabotar o número do hidrômetro e, assim, evitar multas por elevado consumo de água.

Segundo estimativas da própria companhia, o volume desviado poderia abastecer uma cidade paulista de médio porte por um mês. Contudo, o que muitos sabotadores não sabem é que se o furto for flagrado pela Polícia Civil, o infrator será autuado por roubo e a pena poderá compreender até oito anos em regime fechado, sem direito a fiança.

Por isso a Sabesp redobrou seu esforço em identificar os delitos, por meio de vistorias regulares em estabelecimentos que tiveram uma considerável diminuição no consumo de água. A investigação mobiliza centenas de funcionários da companhia desde meados de 2015.

Caso o responsável pela residência ou estabelecimento comercial se negar a receber o profissional da Sabesp, as autoridades serão acionadas de imediato.

A ação para coibir o desvio ilegal de recursos já registrou ocorrências em muitas residências particulares e, principalmente, em estabelecimentos comerciais que dependem da água, como lanchonetes, restaurantes, lava rápidos, estacionamentos, etc.

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